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Chegamos a metade

  • Foto do escritor: Denise Flores
    Denise Flores
  • 4 de jul. de 2018
  • 2 min de leitura

De repente é julho! Chegamos a metade do ano! Segundo semestre!

Na verdade, não tão de repente assim. Mas com a familiar sensação de que o tempo segue voando e que é preciso estarmos atentos para não perdermos o bonde.

O que dizer deste primeiro semestre?

Que apesar de seguir vivendo em um Brasil pós-golpe, com uma crise que vem cada vez mais atingindo a população, o primeiro semestre foi bom, gostoso de viver.

O ano começou na cidade baiana de Santo Antônio. Com um dos melhores reveillons da minha vida e deliciosos dias de verão com gente linda, elegante, interessante e empoderada.

Carnaval foi de fantasias, cores, amigos, blocos e muita diversão. Do jeitinho que eu gosto.

Repaginei meu quarto para ficar mais parecido comigo e montei um escritório em casa. Um cantinho delícia com todas as informações que preciso para trabalhar.

Se por um lado os freelas tem sido mais espaçados, por outro, tenho escrito e desenvolvido os meus projetos, e os de parceiros. (E isto é gostoso e me realiza).

Fui pouco ao cinema, mas vi bons filmes. Em compensação, vi diversas peças de teatro, fiquei encantada, me emocionei, tietei muito. O que reacendeu o desejo de voltar a estudar teatro.

Voltei a fazer a mandala lunar, sigo meu caminho de autoconhecimento, buscando ser uma pessoa melhor, para mim e para o mundo.

Eu e minha mãe temos desfrutado muitos bons momentos juntas, em casa ou saindo para passear. E claro, tem todos os momentos de dengo com o Dyyrua.

Retirei a vesícula e uma hérnia de umbigo. Precisei fazer mamografia, ultrassom e ressonância das mamas. Recuperei bem da cirurgia. Tudo certo com as mamas (só mais um susto). Saúde está em perfeita ordem. E estou prestes a ter o sorriso que sempre quis.

Claro que nem tudo foram flores, tive momentos de dor, de saudades, de muito choro. Fiz constelação, foi ao centro espírita, a missa, ao terreiro. Expurguei alguns fantasmas, chorei mais um pouco. Prossegui.

Meu aniversário teve caminhada etílica, bolo, resenha, presentes, abraços e principalmente, a presença de muitas pessoas queridas.

Aliás, 2018 tem sido um ano de bons encontros, boas farras, muitos sorrisos.

Este primeiro semestre teve momentos de susto com meu avô, mas aos poucos, também me acostumei com suas falhas de memória e seguimos desfrutando do amor que nutrimos um pelo outro.

Participei do ato pela legalização do aborto e percebi que preciso ir mais para rua, me engajar mais pelas causas que acredito.

O primeiro semestre foi marcado por uma sensação de paz interior que espero carregar para este segundo semestre e para a vida.

Foi um semestre, em muitos aspectos, com gosto de quero mais.

Que venha o segundo semestre. Que já chegou com boas novas e desafios. Que tenham mais freelas, que os projetos avancem e se realizem. Que cheguem todas as boas notícias tão esperadas. Que continuem os bons encontros, as resenhas, os sorrisos e os carinhos.

E principalmente, que sejamos tomados pelo espírito de luta e justiça. Que possamos, em outubro, fazer escolhas saudáveis e voltarmos a ter esperança de um futuro melhor.

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