Ontem, apesar de mais recolhida na minha dor, não deixei de lembrar que foi no dia 4 de outubro de 2013 que a médica confirmou que eu não estava com câncer.

Na época cheguei a receber o diagnóstico, foi uma biópsia complicada que precisou de revisão por uma especialista em mama. Conclui-se eu na primeira cirurgia havia sido retirado um marcador que normalmente aparece ao lado de nódulos malignos, mas no meu caso, tiramos antes que o nódulo surgisse.

Passei por uma segunda cirurgia para ampliar a área de segurança, por dois anos fiz acompanhamento na mastologista a cada 3 meses que é o acompanhamento de quem é diagnosticada com câncer.

Ao todo já foram duas cirurgias, duas mamotomias (que é uma técnica que tira o nódulo por meio de sucção e coloca um clip marcando o local), duas ressonâncias, uma dezena de biopsias, nove mamografias e muitos ultrassons.

Faço auto exame todos os meses, mais ou menos uma semana após o incio do ciclo menstrual.

Fui eu quem percebi as alterações na mama, e encontrar o nódulo tão pequeno, no meu caso, fez toda a diferença para que não evoluísse para um câncer.

Acho importante dar este depoimento porque meu caso demonstra muito bem a importância de se cuidar, se tocar, procurar o médico e manter os exames em dia.

Denise Flores 5 OUT 2019

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