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Mãe

  • Foto do escritor: Denise Flores
    Denise Flores
  • 26 de set. de 2017
  • 2 min de leitura

Seria uma falácia afirmar que é difícil falar sobre a minha mãe, mas confesso não saber se existem palavras suficientes para demonstrar todo amor que tenho por ela.

Talvez porque o amor não tenha sido feito para ser demonstrado em palavras, mas praticado em atitudes. E isto, fazemos, diariamente.

Quando engravidou pela primeira vez, minha mãe abriu mão de “trabalhar fora” para exercer a maternidade em plenitude. Assim tem feito desde então.

Mãe de três filhas, ela e meu pai sempre tiveram o equilíbrio perfeito sobre a nossa criação.

Na nossa infância ela foi responsável por todas as nossas roupas para apresentações, vendas de rifas para “rainha da pipoca”, por preparar nossas lancheiras e ajudar com o dever de casa. Íamos para a escola como queríamos, com cabelo preso de lado ou pra cima, unhas pintadas com bolinhas, o que fosse. Sempre respeitou o gosto individual de cada uma, importante para aprendermos que não é preciso estar na moda, e vestir “como todo mundo” para sermos aceitas.

Mesmo com o sítio cheio de visitas, o cardápio respeitava a vontade minha, das minhas irmãs e do meu pai. Mesmo sendo uma ótima anfitriã, ela não perdia de vista as nossas vontades. Assim nunca nos sentimos preteridas.

Enquanto teve carro, era nossa carona número um, de um lado para o outro, até na época da faculdade. E hoje, nos acompanha em médicos e compras, sempre que precisamos.

Ficou viúva muito cedo. Parou de fumar quando percebeu que já tínhamos perdido nosso pai, e não poderíamos seguir sem nossa mãe. Se desdobrou em forças para nos ajudar a seguir. Nos permitiu expressar nossa dor de todas as maneiras, mas sempre pediu para não perdermos a fé, e nunca nos deixou esquecer ou duvidar do amor do meu pai por nós.

Sogra querida. Tia amorosa, se dá bem com todos os sobrinhos. Filha afetuosa. Irmã carinhosa. Cunhada presente. Possui o carinho, o respeito, e a admiração de toda a família.

Dona de sorriso único, acumula amigos, da juventude, da porta do colégio, da hidroginástica, do buraco, da vida.

As vezes acho que apesar de ter crescido, as coisas não mudaram muito. Minha mãe ainda cuida de nós três, ajuda com as fantasias de carnaval, faz nossas vontades, acompanha, zela, protege, incentiva.

Exerce seu papel de mãe com uma perfeição que impressiona!

No meu caso, além de mãe, ela acabou virando minha colega de apartamento, e apesar de algumas divergências, temos uma convivência e rotina cheias de amor e afeto.

Faltam palavras para agradecer tudo o que minha mãe já fez por mim e pelas minhas irmãs. Nem sempre podemos retribuir como gostaríamos, mas seguimos na certeza do amor que une nossa família.

Mãe,

Que seus 60 anos seja o ponto de partida para uma vida ainda mais feliz, cheia de saúde, paz, amor e muitas realizações!

Te amamos muito!

Incondicionalmente, infinitamente!

 
 
 

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