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Estranho amor

  • Foto do escritor: Denise Flores
    Denise Flores
  • 26 de jun. de 2017
  • 1 min de leitura

Há muito tempo queria ter um bicho em casa, um gato ou um labrador. Minha mãe não queria, e eu nunca tive muita intimidade com bicho, então ficava só na vontade.

Eis que o Hugo encontrou o Dyyrua embaixo de um caminhão e resolveu que ele deveria ser meu.

Quem me conhece, tem acompanhado o processo de ter um gato em casa, fotos, histórias, muito amor envolvido.

Ontem foi dia de levar ele para castrar. O bichinho demorou para voltar da anestesia, e eu, na sala de espera da clínica, com cara de choro, rezando para São Francisco de Assis.

A recuperação pós cirurgia foi meio estranha. Deitei com ele no sofá e ele fez xixi porque não teve reflexo para levantar. Minha mãe e eu ficamos de corações partidos de ver nosso “gatoinho” cambaleando pela casa. O pobrezinho dormiu vigiando a comida, trauma de ter ficado muito tempo em jejum, e eu, com lágrimas nos olhos, achando o quarto enorme sem ele aos pés da cama.

Hoje, acordei com ele lá, deitado, quieto. Ele está se recuperando direitinho, seguimos observando cada movimento para ter certeza que está tudo bem.

Sei que existem várias polêmicas sobre a relação com bichos de estimação. Nem de longe acho que ter um gato é como ter um filho. Sei que são relações muito diferentes. Mas o Dyyrua é o meu filhote de gato.

Se o Dyyrua veio aqui para casa para ser meu, hoje também sou dele.

Sigamos com este louco amor entre humanos e bichos, um amor sincero, recíproco e incondicional.

 
 
 

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