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Dia Internacional da Mulher

  • Foto do escritor: Denise Flores
    Denise Flores
  • 8 de mar. de 2017
  • 2 min de leitura

Difícil comemorar sabendo que no Brasil, a cada 11 minutos, uma mulher é estuprada. Que a cada 24 segundo uma mulher é agredida. Que o machismo mata, todos os dias. Que o aborto ainda não foi legalizado.

Difícil comemorar sabendo que mulheres são assediadas diariamente. São vítimas de violência obstétrica. Tem seus corpos objetificados.

Como se comemora quando vemos tanta exaltação ao goleiro Bruno? Ele MATOU uma mulher, deu seu corpo para cachorros comerem. Ele está livre, tirando fotos com fãs (teve um que até usou máscara de cachorro) e vai pedir a guarda do filho de Eliza. A mesma que ele mandou matar, porque não queria pagar pensão.

E cultura do estupro? Segue em nossas vidas, diariamente.

Hoje não vou na manifestação porque estou gripada, meu corpo não está com a mesma energia do meu coração.

Mas fica o alento por tantas amigas que seguem para as ruas.

Por todos os post's maravilhosos que pintaram na minha time line (nem todos são legais, mas alguns...arrebentaram).

Celebro as mulheres incríveis que tenho em minha vida (mulheres de gênero, corpo, alma, coração. Que nasceram mulher e/ou escolhem diariamente ser mulher)

Agradeço pelos homens que abraçam o feminismo, que são feministas, ou ao menos, procuram entender.

Me orgulho de tudo que passei para ser a mulher que sou. Estou em eterna construção. E sei, que a luta é diária.

A foto é repetida, mas marquei a pele para nunca esquecer: preciso me tornar mulher, sempre!

Sou solteira e costumo brincar que ser mulher hétero em BH é um ato de resistência... hoje amplio minha frase: SER MULHER É UM ATO DE RESISTÊNCIA. Querem nos diminuir, mas seguimos na luta, machistas não passarão.

 
 
 

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